A Amazon, maior varejista mundial do comércio eletrônico, atingiu a cifra de US$ 370 bilhões em valor de mercado.
A empresa não chegou neste ponto por acaso. No que diz respeito aos
fatores críticos do sucesso, tais como: estratégias, tecnologia,
políticas, logística, entre tantos outros, percebe-se que todos vem
sendo construídos com a atenção de uma boa partida de xadrez, onde
qualquer movimento em falso pode custar muito caro (US$ bilhões).
Foco na logística
No início dos anos 2000, com o "boom" do e-commerce, o Instituto IMAM
intensificou suas visitas internacionais nos 4 principais continentes e
começou a destacar, por meio da Revista LOGÍSTICA e também em seus
projetos de consultoria e treinamentos, as tecnologias emergentes que
atenderiam o comércio eletrônico. Mas enquanto boa parte da indústria
acabou absorvendo parte desta tecnologia (AGV, miniloads etc.), muitos
varejistas disseram-nos, na época, que tais soluções tinham o foco na
indústria e o varejo (e-commerce) seria muito diferente. Realmente é
diferente, mas e daí? Quais os planos além do Omnichanel?
Super-drone
Em um pedido de patente, no final de 2016, a Amazon expressou
interesse em desenvolver um "super-drone" não tripulado e "modular", a
partir da integração de drones menores que se combinam em diferentes
formações. A ideia é transportar diferentes tamanhos, pesos ou
quantidades de itens e viagens curtas e/ou longas. Os desenhos
preliminares disponibilizados pela imprensa mundial mostram uma espécie
de dirigível que dá sustentação aos drones e cargas, mas isto é apenas a
ideia preliminar e existe ainda a necessidade de muito desenvolvimento.
Os drones, além de voarem grandes distâncias, em conjunto, também podem
desacoplar e realizar entregas individuais em grandes centros por
exemplo.
O conceito, se o mesmo se viabilizar, permitirá a Amazon empregar em
campo apenas um tipo de drone modular, com os mesmos princípios que
nortearam o desenvolvimento de contêineres marítimos e
embarcações. Enfim, sabe-se que é apenas mais uma patente de uma empresa
que já possui muitas delas, mas mostra o quanto a Amazon está
definitivamente engajada com o "novo", com os riscos, com os desafios.
O CEO Jeff Bezos já divulga a importância dos drones desde 2013 e
sabe que seu uso generalizado permitirá que a empresa reduza seus custos
de entrega ("última milha") de alguns dólares para alguns centavos por
pacote.
Armazéns voadores
O conceito de armazéns voadores vem da ideia de manter flutuando, acima de uma cidade, a aproximadamente 13.500 m de altura, milhares de itens, e uma grande frota de drones para entrega rápida. No Brasil, alguns projetos com automação plena já estão saindo do papel, mas ainda no chão. Desenvolver estes mesmos projetos no ar será um desafio e tanto. A Amazon e os órgãos oficiais também já estudam como utilizar e regulamentar o uso do espaço aéreo.
O conceito de armazéns voadores vem da ideia de manter flutuando, acima de uma cidade, a aproximadamente 13.500 m de altura, milhares de itens, e uma grande frota de drones para entrega rápida. No Brasil, alguns projetos com automação plena já estão saindo do papel, mas ainda no chão. Desenvolver estes mesmos projetos no ar será um desafio e tanto. A Amazon e os órgãos oficiais também já estudam como utilizar e regulamentar o uso do espaço aéreo.
Próximas ondas no Brasil
Existem inúmeras iniciativas de sistemas inovadores sendo desenvolvidas no Brasil, uma em especial começou a se viabilizar técnica e economicamente em projetos desenvolvidos pela IMAM. São os veículos autônomos, mais precisamente empilhadeiras elétricas de alturas superiores a 10 m que, como o conceito dos robôs da Amazon, se mostravam inviáveis economicamente no passado, mas nos últimos 4 anos tem se justificado em projetos de armazéns, centros de distribuição e até fábricas.
Existem inúmeras iniciativas de sistemas inovadores sendo desenvolvidas no Brasil, uma em especial começou a se viabilizar técnica e economicamente em projetos desenvolvidos pela IMAM. São os veículos autônomos, mais precisamente empilhadeiras elétricas de alturas superiores a 10 m que, como o conceito dos robôs da Amazon, se mostravam inviáveis economicamente no passado, mas nos últimos 4 anos tem se justificado em projetos de armazéns, centros de distribuição e até fábricas.
Eduardo Banzato é diretor do Grupo IMAM
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