Principal aposta logística do agronegócio brasileiro para a próxima
década, o chamado Arco Norte – região que compreende os estados de
Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão – foi tema do
fórum de debates realizado no município de Santarém, no Estado do Pará,
no dia 24 de junho último. Promovido pelo Centro de Estudos e Debates
Estratégicos da Câmara dos Deputados (Cedes), o evento contou com a
participação do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil,
Maurício Quintella.
O encontro teve como objetivo ouvir os principais atores públicos e
privados, além de aprofundar os debates e colher sugestões para o estudo
que abrange a viabilidade dos projetos, que já estão em andamento, e
irão conectar por rodovias, ferrovias e hidrovias a produção do
Centro-Oeste aos portos do Norte.
Durante o
evento, Quintella destacou a importância de viabilizar de forma efetiva o
escoamento da produção agrícola pelo Arco Norte. “Hoje, 80% do
escoamento ainda são feitos pelas regiões sul e sudeste. Precisamos
equilibrar esta distribuição de riqueza, passando a utilizar o corredor
norte como saída prioritária da produção, aproximando o nosso mercado ao
mercado asiático”, ressaltou o ministro.
A proposta de
estudos logísticos voltados para o Arco Norte foi levada pelo presidente
do Cedes, deputado Lúcio Vale (PR/PA), como sugestão ao Poder
Executivo, para que sejam agilizadas as ações governamentais em direção
ao incremento do corredor norte para o escoamento de produção.
O ministro Quintella também destacou que “a abertura da logística de
transporte do Arco Norte amplia o potencial de escoamento e a
competitividade da produção nacional e possibilita ao produtor menores
custos em transporte, além de potencializar o crescimento e o
desenvolvimento econômico da região centro-norte”.
Intermodalidade
Para a viabilização dos projetos ligados ao Arco Norte, o ministro Quintella, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, também presente no debate, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Valter Casimiro, assinaram uma ordem de serviço para início dos estudos de viabilidade para obras das rodovias BR-210 e BR-163.
Para a viabilização dos projetos ligados ao Arco Norte, o ministro Quintella, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, também presente no debate, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Valter Casimiro, assinaram uma ordem de serviço para início dos estudos de viabilidade para obras das rodovias BR-210 e BR-163.
De acordo com Casimiro, a União está trabalhando para concretizar os
projetos que irão conectar, por meio de rodovias, ferrovias e hidrovias,
a produção do Centro-Oeste aos portos do Norte. “O governo federal vai
priorizar a área de infraestrutura. Com isso, poderemos tocar
importantes obras como a BR 163/MT, a BR 230/MA e BR 319, além da
Ferrovia Norte-Sul e da hidrovia do Rio Tocantins. Todas essas obras vão
dar continuidade ao padrão de investimentos do Arco Norte e
contribuirão para integrar a Região Norte ao restante do País”,
ressaltou Casimiro.
Participaram do evento ainda o secretário de Gestão dos Programas de
Transportes, Luciano Castro, e o secretário de Políticas Portuárias da
Secretaria de Portos, Luiz Fernando Garcia.
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