Com investimento, a Gett viu sua receita disparar 300% em 2015
O Gett, um aplicativo para chamar corridas de táxi que compete com o Uber, recebeu um investimento de US$ 300 milhões da Volkswagen.
O montante será usado para financiar o crescimento do app na Europa e
na cidade de Nova York. Hoje, o aplicativo, cuja sede fica em Tel Aviv,
opera em mais de 60 cidades em todo o mundo.
O Gett chegou a oferecer corridas de US$ 1 e expandiu seus serviços
para incluir a entrega de produtos.A contribuição eleva o total de
fundos angariados pela startup para mais de US$ 520 milhões, disse a
empresa em um comunicado divulgado nesta terça-feira.
O investimento é parte de um esforço da Volkswegen para aumentar suas
ofertas digitais e se distanciar do escândalo de manipulação das
emissões de poluentes de alguns de seus modelos movidos a diesel. Em
comunicado, também nesta terça-feira, a companhia alemã diz que serviços
de mobilidade prometem perspectivas de crescimento forte e grande
potencial de receitas nos próximos anos.
“Nosso objetivo é nos tornarmos um líder mundial de oferta de
mobilidade até 2025”, afirmou, em comunicado, o diretor executivo da
Volks, Matthias Müller. “Dentro da estrutura da nossa futura Estratégia
2025, a parceria com o Gett marca o primeiro marco para o grupo
Volkswagen no caminho para prover soluções integradas de mobilidade”.
Toyota faz parceria com o Uber
A receita do aplicativo disparou 300% em 2015, e a projeção é de que
alcance US$ 500 milhões, globalmente, este ano, de acordo com a empresa.
Seu concorrente Uber já gera cerca de US$ 1 bilhão por ano. A parceria
com o grupo alemão dá ao Gett “acesso a geografias e mercados nos quais
temos um forte sobreposição”, explicou Nahshon Davidai, diretor de
marketing da empresa israelense.
A conclusão da transação ainda precisa do sinal verde de autoridades antitruste.
Enquanto isso, a Toyota anunciou um investimento no Uber, embora o
aplicativo não tenha revelado quanto foi injetado pela montadora. A
companhia japonesa também informou que vai oferecer um serviço de
leasing de seus veículos para os motoristas cadastrados no Uber. Com
isso, o Uber vai expandir seu programa de leasing, que já inclui a
Enterprise, locadora americana de carros.
Essas parcerias entre as grandes empresa e negócios que ajudam a
conectar passageiros e motoristas estão longe de ser casos isolados. A
General Motors havia comprado uma fatia de 9% no aplicativo de caronas
pagas Lyft. E a Apple investiu este mês US$ 1 bilhão no Didi, espécie de
Uber chinês.
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