Pular para o conteúdo principal

Multinacionais investem em fábricas de alimentos para pets

Neslté Purina: empresa vai investir R$ 500 milhões nos próximos quatro ano  

Apesar da expectativa de retração de 5% para o mercado pet no Brasil no País em 2016, duas gigantes multinacionais estão apostando alto em novas linhas de produção de comida para animais domésticos, mercado que movimenta quase R$ 13 bilhões ao ano no País.
 
A Nestlé Purina - braço da suíça Nestlé - vai investir R$ 500 milhões nos próximos quatro anos, valor que incluirá uma nova fábrica. Já a americana Mars aplicará R$ 250 milhões até 2018. O valor considera uma nova unidade industrial de R$ 160 milhões, que está sendo construída em Ponta Grossa (PR).

O que motiva a corrida dessas empresas mesmo no cenário de crise é o potencial do mercado pet no Brasil, que cresceu acima de 10% ao ano, ao longo das últimas duas décadas. Segundo dados do Ibope, porém, menos de 40% dos donos de animais domésticos alimentam seus animais com produtos processados. A ideia das grandes companhias do setor é fazer este porcentual crescer.

Apesar desse espaço que ainda pode ser explorado, o Brasil tem grande importância para os setor: o País é o segundo maior consumidor de produtos para pets depois dos Estados Unidos. O segmento como um todo movimenta cerca de R$ 18 bilhões ao ano.

Segundo Sandro Cimatti, diretor da consultoria em marcas CVA, as multinacionais têm um domínio relativamente baixo do mercado. "Atualmente, há 29 marcas de ração que atuam em nível nacional", diz o consultor. Somadas, as duas líderes - Mars e Nestlé - somam 36,8% do mercado. Hoje, segundo apurou o Estado, a Mars fatura cerca de R$ 1,2 bilhão em sua unidade de alimentos para animais, enquanto a receita da Nestlé estaria em R$ 600 milhões.

Lançamentos. Segundo o diretor-presidente da Nestlé Purina, Anderson Duarte, uma das armas que a multinacional usará em 2016 será o relançamento da marca Bonzo, que ficou fora de circulação por 15 anos. A Bonzo será posicionada como marca de "entrada", com preços mais baixos. "O momento (da economia) pede ações mais competitivas", explica Duarte.

A Mars também está ampliando seu escopo de marcas. No começou do ano, iniciou a produção da Eukanuba no Brasil - linha que pertencia à Procter & Gamble e foi comprada globalmente, há dois anos, pela americana. A Mars é dona das líderes em alimentos para cães e gatos no País, segundo a consultoria CVA: Pedigree e Whiskas, respectivamente.

Empresas de menor porte também estão em fase de expansão. A espanhola Guabi, por exemplo, vai investir R$ 64 milhões para ampliar sua atual fábrica. Uma das estratégias da companhia é brigar com a Purina, da Nestlé, que tem forte presença em supermercados. "Acho que há espaço para ração com valor agregado em supermercados, algo que os concorrentes não ofertam ainda no Brasil", diz o presidente da Guabi, Eduardo Aron.

Fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/multis-investem-em-fabricas-de-alimentos-para-pets

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nova solução da DHL eCommerce poderá impulsionar comércio eletrônico no Chile

A DHL Supply Chain, empresa líder mundial em distribuição e armazenagem, lança no Brasil seu primeiro Centro Multicliente de Packaging (embalamento secundário). Também conhecido como copacker, o embalamento secundário consiste na produção de uma embalagem suplementar de um produto, conjunto de produtos, com ou sem brindes, para fins promocionais ou de comunicação de forma geral. O Centro, o primeiro da DHL no Brasil com capacidade de atender vários clientes de diferentes mercados, irá desenvolver kits, fazer a prototipagem, gerenciar os itens envolvidos, montar, acondicionar em caixas e pallets para armazenagem e distribuição. Linhas de produção Inicialmente, são 7 linhas de produção com a capacidade de montar até 3 milhões de kits por mês, com flexibilidade para expansão no curto prazo. O Centro Multicliente de Packaging está localizado em Guarulhos, próximo ao Aeroporto Internacional, com uma área dedicada de 3,8 mil m², infraestrutura completa e capacidade de até 2,5 mil

41 concursos públicos pagam salários de até R$ 28,9 mil

São Paulo - Para quem quer seguir carreira pública, veja os concursos públicos com inscrições abertas. As oportunidades profissionais estão espalhadas por todas as regiões do país. Exército Há 67 vagas para o curso de formação de oficiais do quadro complementar e para o estágio de instrução e adaptação para o ingresso no quadro de capelães militares. Todas as oportunidades exigem nível superior. Para os curso de formação de oficiais há vagas para as áreas de administração, assistência social, ciências contábeis, direito, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, informática, nutrição, psicologia, terapia ocupacional e veterinária. Nesses casos, é preciso ter formação na área correspondente, ter no máximo 36 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula e altura mínima de 1,60 m para homens e de 1,55 m para mulheres. Para as vagas de capelães militares, há 3 oportunidades para sacerdote católico e uma para pastos evangélico. Podem participar da seleção, candidatos com idades entre

Qual a melhor opção para as transportadoras: lucro presumido ou simples nacional

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA TRIBUTAÇÃO LUCRO PRESUMIDO X SIMPLES NACIONAL O segmento do transporte rodoviário de carga esteve sempre numa condição diferenciada no que se refere a tributação e, o maior exemplo disto é a tributação pelo Lucro Presumido. Beneficiada com a mesma apuração do Lucro previsto para a indústria e o comércio quando estas são tributadas sobre 8% do seu faturamento, ao contrário do transporte rodoviário de passageiros que tem alíquota de 16%. Quanto à tributação pelo SIMPLES NACIONAL sempre foi discutível se seria vantajoso ou não optar por esta condição considerando que a Tabela III a qual está inserida não apresenta muitos benefícios pelas faixas de tributação. Com o advento da desoneração da folha (01/2014) praticamente a opção do SIMPLES NACIONAL se tornou inviável pois, somando todos impostos e contribuições do Lucro Presumido a tributação por este sistema é efetivamente mais favorável ao transportador. Lembramos que exis